segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Dislexia na escola: Com a palavra o professor


INTRODUÇÃO


Como á escola é atribuído o dever de oferecer a criança elementos que assegure a ela á apropriação dos códigos sistêmicos de alfabetização e letra mento é necessário que ela conheça as dificuldades encontradas no universo escolar que dificultam esse processo. Muitos desses problemas são de falta de conhecimentos metodológicos por parte dos educadores, de saúde física e mental. São muitos os problemas e desconhecidos, mas pertinentes no fracasso escolar. E para responder de forma positiva á este anseio, a escola precisa conhecer e superar as dificuldades, buscando conhecimento teórico, parcerias para serem confrontadas com a prática da realidade alcançando assim o objetivo da escola que é oferecer uma aprendizagem de qualidade.
Não quero aqui explicar clinicamente o reflexo da dislexia no celebro do aluno, nem mesmo como causa da patologia em cada individuo. O que na verdade é de grande relevância para o pedagogo, é conhecer a dislexia, saber como se comporta um aluno disléxico, e como trabalhar com esse aluno para que ele tenha um avanço na sua caminhada em busca de construir seu mundo, sua historia com conhecimento adquirido, através da escola.
A escola como toda empresa tem exigido profissionais com capacidade de resolver problemas diversos dentro do seu universo, e que dificulta seu trabalho. O professor que busca compreender a adversidade de comportamento que se manifesta nos seus alunos, tem maiores chance de auxiliá-los no processo de aprendizagem.
Este trabalho vem oferecer mais uma pesquisa como forma de contribuir nessa busca de superação, falando da Dislexia na escola, seus sintomas, suas barreiras que também atribui ao fracasso escolar, mas também oferecer informações positivas, para serem somadas ás metodologias e aos estudos contribuindo assim para uma escola com qualidade e significante para o aluno disléxico.
A lei 9.394/96 de diretrizes e bases da educação no seu art. 59, inciso I enfatiza que: ``os sistemas de ensino assegurarão aos educando com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização especifica, para atender ás suas necessidades.´´A lei abrange as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condições, disfunções,limitações deficiência e também aquelas que são vinculadas a uma causa orgânica especifica, como dificuldades cognitivas, psícomotoras e de comportamentos e ate aqueles excluídos do apoio escolar.Todas as leis, diretrizes educacionais não são especifica para nem uma dificuldade de aprendizagem ou distúrbio, muito menos á dislexia, apenas engloba a inclusão escolar como direto do cidadão. Acredito que é de grande importância o esclarecimento e a divulgação de informação sobre o assunto, para facilitar o trabalho de nós, profissionais da educação que lidamos com alunos com estes e outros distúrbios, sem ao menos saber detectar tal problema para uma possível busca de soluções, métodos, que possam beneficiar alunos com dificuldades de aprender.
A pesquisa vai ser de ordem qualitativa buscando informações com alunos, professores psicólogos, fonoaudiólogos e instituições que trabalham com pessoas disléxicas.
Será dividido em três capítulos, o primeiro capítulo enfatiza a origem da escrita e também a necessidade da apropriação deste dispositivo de comunicação como necessidade pessoal para convivência na sociedade. O segundo ressalta algumas das dificuldades encontradas por alunos mo momento da leitura, dificuldades fonológicas, e que acontece com o cérebro e olhos na hora da leitura. O terceiro capitulo aborda a dislexia, seus sintomas, o que observa no aluno para identificar a dislexia, tipos de dislexias, e sugestões para auxiliá-lo no inicio de sua vida como leitor.
Como estarei fazendo uma intervenção em uma escola estarei expondo o resultado deste trabalho, o resultado da pesquisa e as informações colhidas. Não pretendo aqui trazer uma solução para aplicar as situações de dificuldades como verdade absoluta, mas socializar os problemas encontrados dentro da sala de aula e levar informações aos professores do que acontece com o aluno no momento da leitura, que o impede de ler fluentemente como os demais.

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